quarta-feira, 31 de março de 2010

Figuras E7. Neste jardim experimental em Girona, o arquitecto paisagista espanhol Beth Galí propõe-se a avaliar a evolução da vegetação espontânea ao longo do tempo, tomando por contraponto um edifício de arquitectura vanguardista. Pondo em evidência as relações estabelecidas entre “natureza, ambiente construído e ambiente humano” (6), Beth Galí limita-se a observar o processo, admitindo que o próprio tempo, em função das plantas que surgirem no jardim, ditará onde e quando será necessária intervenção humana. Para além da preparação do solo, Galí acrescentou somente a este espaço dois sistemas de fornecimento contínuo de água, que determinam, por si só, o aparecimento de diferentes tipos de vegetação. Entretanto, ao longo do tempo, todas as fases de desenvolvimento e maturação das plantas vão sendo estudadas e acompanhadas.

(6) Cf. Hill, Penelope, “The planting revolution in the modern garden” in Topos – European Landscape Magazine, nº37, Dez.2001, p.51.

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