sexta-feira, 9 de abril de 2010

Para Chistopher Bradley-Hole (2001) existem três abordagens possíveis ao tratamento da vegetação no interior do jardim minimalista. A primeira consiste na valorização escultórica das plantas, envolvendo a escolha de apenas uma, ou de um número limitado de espécies, cujas formas possuam nítidas qualidades esculturais (como os cactos ou os bambus) (figuras B40 a B43). Outra, prende-se com a aplicação de grupos de plantas (como o buxo ou a santolina) que possam reduzir-se a formas geométricas, para definição de padrões vegetais, envolvendo combinações de formas, texturas e cores (figuras B45 a B47). Por último, no jardim minimalista, a vegetação pode ser utilizada em modelos de plantação informais estilizados. Esta é de todas a mais livre e menos controlada das possibilidades, “a plantação converte-se aqui numa matriz, numa rede legível com uma composição global, que contém em si um extraordinário grau de detalhe” (44). A selecção das plantas, em particular vivazes e gramíneas, obedece, de acordo com este método, a critérios tanto estéticos como ecológicos, devendo ser escolhidas plantas que apresentem entre si idêntica competitividade, para que possam coexistir em composições atractivas e de fácil manutenção (figuras B48).

(44) Cf. Bradley-Hole, Christopher, El Jardín Minimalista, Ediciones Gamma, Barcelona, 2001, p.188.

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