sábado, 10 de abril de 2010

Figuras B35. Desde o início da sua carreira os desenhos de Burle Marx revelam um grande interesse no desenvolvimento de uma linguagem vegetal. “Palmeiras de várias espécies são testadas pele sua habilidade em servir como colunas e paredes. As qualidades tectónicas do papiro e do lírio de água brasileiro (Victoria regis) são estudadas de perto em tanques de água sob diferentes tipos de refracção da luz e movimentos do vento. Há uma dimensão crucial nas bromeliácias pela sua capacidade para sobreviver enquanto elementos vivos de arquitectura implantados em paredes e terraços. Outras famílias são testadas pela sua capacidade de sobreviver sobre e por entre as rochas, uma justaposição favorita do artista” (39). Estas imagens, de algumas espécies da família das bromeliáceas espontâneas no Brasil, deixam transparecer um pouco da beleza extraordinária da flora que tanto encantou Burle Marx. (Imagens: Vriesia carinata (em cima) e Aechmea candida (em baixo))

(39) Cf. Adams, William Howard. Roberto Burle Marx: The Unnatural Art of the Garden. Distributed by Harry N. Abrams, Inc., New York, 1991, p.26.

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