terça-feira, 13 de abril de 2010

“Mudaram os tempos e as civilizações e, com elas, a forma e estilo dos jardins, desapareceram as feras e os génios maus que habitavam o mundo exterior, mas o homem continua a sentir a mesma necessidade de paz e sossego; no Sul, o mesmo sol ardente ainda hoje nos faz desejar a frescura das sombras verdes que descansam a vista e o espírito, e no Norte, embora reduzida a floresta, mantém-se intacta a poesia da clareira e o desejo de luz, tão parcamente concedida pela natureza, que o jardim, alegrando a alma, há-de compensar com as suas cores “ .

Francisco Caldeira Cabral, Conferência proferida no I.S.A., 1940.

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