sexta-feira, 9 de abril de 2010

Figuras B39. Nestes jardins japoneses ancestrais situados em Kyoto, ambos inspirados no budismo zen, manifesta-se uma imagem de depuração de extrema contemporaneidade. O pátio de gravilha do jardim do mosteiro de Ryoan-ji, (em baixo), despojado de quaisquer elementos vegetais, “possui uma claridade pura e minimalista, apesar de ter permanecido sem alterações desde o século XV” (43). Em cima, no jardim de Nanzen-ji, concebido por Kobori Enshu em 1337, a vegetação, escolhida pela sua beleza natural e representada por um número restrito de espécies, encontra-se confinada a um dos cantos, acentuando a impressão de espaço (AAVV., The Garden Book, 2000).

(43) Cf. Bradley-Hole, Christopher, El Jardín Minimalista, Ediciones Gamma, Barcelona, 2001, p.8.

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