
Figura D11. Os jardins de borboletas têm vindo a despertar cada vez maiores paixões, comuns a paisagistas, biólogos e entomologistas. São jardins que envolvem um conjunto de componentes ecológicos, já que para atrair e aí fazer permanecer as borboletas indígenas de uma dada região é necessário recriar todo o seu habitat natural. Ao longo das suas breves vidas, as borboletas passam por um conjunto de fases muito distintas, exigindo maior diversidade nos seus habitats que grande parte dos outros insectos. No seu estado adulto, a maioria das espécies de borboletas pode alimentar-se do néctar de uma grande variedade de flores, contudo, quando na fase larvar, em geral só uma, ou um número reduzido de plantas (muitas vezes consideradas daninhas), é aceite na sua alimentação (BRYANT, s/d). Por esta razão, a diversidade é um componente essencial para o sucesso de um jardim de borboletas (MATHEWS, 2001). Mas, para além disto, ele não estará completo sem zonas de abrigo que as possam proteger do vento e da chuva (como arbustos, casas de borboletas e muros), bebedouros e rochas ( http://www.thebutterflysite.com/gardening.shtml ) Trata-se de um jardim biológico por excelência, onde é evitada a aplicação de quaisquer produtos químicos, e onde se estimula a biodiversidade e o equilíbrio entre todos os componentes vivos do jardim (flora e fauna), constituindo uma extraordinária inspiração para a abordagem à recriação de habitats sensíveis e em perigo.
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