Um elemento considera-se isolado quando se distingue dos elementos adjacentes, impondo a sua individualidade. Sob a mesma designação podem ser incluídas formações de dois a três exemplares que formem uma silhueta única (LARCHER, 1996). Na sua forma natural, um elemento isolado desenvolve-se livremente, exibindo a sua relação com o meio, as suas qualidades estéticas intrínsecas e a sua força simbólica (figuras C3). A dimensão escultórica adquirida pelas plantas quando isoladas exige uma localização e enquadramento cuidadosamente estudados uma vez que se convertem em focos polarizadores da atenção, aspecto que leva por vezes a que os elementos isolados possuam formas muitos marcadas ou invulgares. No século XX a força do elemento isolado é particularmente valorizada no jardim cubista das décadas de vinte e trinta e no jardim minimalista das duas últimas décadas do século. Por exigências de escala, os elementos isolados são frequentemente árvores ou arbustos.
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