Os elementos de uma sebe, em geral arbustos, formam frequentemente alinhamentos onde os elementos perdem a sua individualidade, interceptando-se entre si e formando uma massa contínua. Numa sebe, os arbustos podem conservar a sua conformação natural ou ser talhados de acordo com uma forma determinada, formando uma sebe talhada.
Os alinhamentos constituem uma das formas mais simples de ordenar a vegetação, encontrando-se associados a praticamente todas as estruturas de carácter formal produzidas ao longo da história da arte dos jardins.
A justaposição de alinhamentos origina formas geométricas tais como quadrados, rectângulos, trapézios ou outras, presentes por vezes no jardim, sobretudo em formações constituídas por árvores, e, menos frequentemente, por arbustos (figura C6).
A disposição linear da vegetação de acordo com outros tipos de linhas, como curvas, circunferências, ovais, elipses, etc, também de carácter claramente artificial, pode considerar-se uma variação do alinhamento com semelhança ao grupo (figura C7). Este tipo de formações raramente integra a linguagem do jardim, embora existam casos em que o seu emprego é sistemático (4).
(4) Veja-se a título de exemplo o caso da obra do arquitecto paisagista escandinavo Carl Theodor Sorensen.
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