Quanto à intensa disputa gerada em torno da oposição das escolas formal e informal, ela acabará, ainda no final do século XIX, por ser atenuada por Gertrude Jekyll, que, por meio de um tratamento virtuoso da vegetação, conseguirá compatibilizar o desenho formal do jardim e a informalidade da plantação. Reflexo da cooperação entre o trabalho de arquitectos e paisagistas (de cujo desentendimento resultou em boa parte a acesa querela), a obra de Jekyll representa “um acontecimento capital da história dos jardins” (11).
(11) Cf. Zuylen, Gabrielle Van, Tous les jardins du monde, Gallimard, 1994, p. 118.
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