(7) Cf. Sir Reginald Blomfield in Zuylen, Gabrielle Van, Tous les jardins du monde, Gallimard, 1994, p. 117.
(8) Cf. Sir Reginald Blomfield in Adams, William Howard, Roberto Burle Marx: The Unnatural Art of the Garden, Distributed by Harry N. Abrams, Inc., New York, 1991, p.16.
(9) Cf. William Robinson in Hobhouse, P., Plants in Garden History, Pavilion Books Limited, London, 1997, p. 235.
"As Plantas no Jardim do Século XX na Tradição Ocidental" é um trabalho de investigação teórico onde, de forma sintética, são apresentados conceitos fundamentais para a Arquitectura Paisagista contemporânea, bem como uma história resumida da evolução do paisagismo ao longo do século XX, tendo como fio condutor as diversas formas e fórmulas aplicadas à utilização de material vegetal no decurso deste período.

sexta-feira, 9 de abril de 2010
Ainda no final do século XIX, porém, a oposição entre formalismo e informalismo era o centro de uma acesa discussão gerada em torno da concepção do jardim. Quando Frederick Law Olmsted se desloca a Londres, em 1892, depara-se com uma verdadeira batalha, tornada pública, entre as escolas formal e informal (ADAMS, 1991). De um lado Sir Reginald Blomfield, arquitecto líder das Belas Artes, sustentando que o objectivo do arquitecto paisagista não é o de “mostrar as coisas como elas são, mas mostrá-las tais com não são” (7), insistia num “completo retorno ao antigo estilo formal” (8) reclamando a estreita relação entre o jardim e a casa. Do outro, William Robinson, defensor incondicional do informalismo, desferia os mais rudes golpes sobre as fórmulas de concepção vitorianas, com os seus canteiros de flores anuais e formas de topiária, onde via “os mais feios jardins de sempre” (9) (figura C12).
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